Nasceu numa superlua. Lua que a acompanhou pela vida influenciando seu humor expansivo, alargando o colo quente e iluminando seus olhos, faróis para guiar quem se perde no mar.
Quando flor, lavanda num campo imenso e perfumado.
Quando água, mar que espuma na praia e retorna infinito.
Quando terra, montanha alta e intransponível, desafio para poucos.
Quando pedra, rara e preciosa.
Quando vento, brisa num dia quente a brincar de embaralhar os cabelos longos.
Quando luz, aurora boreal a nos deixar paralisados, olhos marejados e sem voz.
Quando som, música ao longe, suave e doce melodia.
Quando fogo, colo de mãe depois de ralar o joelho.
Quando chuva, a inundar o solo para criar vida.
Quando noite, a embalar sonho, caleidoscópio de formas sem fim.
Quando ela, somente ela, libélula livre voando pelo mundo, sem destino. Certa.
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